E se a gente cruzar um quero-quero com um pica-pau?
Pode ser pica, pode dar pau. Querendo ou não, o resultado será uma sacanagem do cacete.
Agora, você aí na flor da idade, pronto para desabrochar, ou prestes a murchar, experimente beija-flor com bem-te-vi e você verá o bem que faz beijar alguém que trouxe flores para te alegrar.
Ou melhor, abra uma lista qualquer de substantivos compostos e escolha dois. Como quem não quer nada, água-viva e faz-tudo te lembram da importância de viver tudo e se fazer água que flui e não se deixa represar. Afinal, tudo é água e dela vida se faz.
Misture corre-corre com ano-novo e se permita correr o risco de viver um ano sem a pressa de iniciar um novo corre.
Por fim, junte quebra-cabeça com arranha-céu. Coloque tudo em uma superfície plana e, aos poucos, arranhe as barreiras que não te permitem alcançar as estrelas. Arranhe até quebrar todas, escapar da cabeça e chegar ao céu.
Cá entre nós, se eu tivesse estudado mais e soubesse sem dúvida alguma o plural de morto-vivo, cruzaria dois e, com certeza, iria ali viver a vida só para morrer de amores sem medo de errar.
“Fui ali viver a vida e morri de amores” é o espaço que Diogo Ramos encontrou no Fantástico Guia para falar sobre como sobreviver à vida e sobre viver a vida.
Sempre provocando, kkkk. Adorei as brincadeiras com as palavras compostas e a última imagem de arranhar as barreiras tá chuchuzinha.